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Hundred

  • moniqueaayala
  • 6 de mar.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de jul.




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Quem aí nunca pensou: Aquecimento???? Como assim!!!!

Toda vez que alguém critica o Sr. Pilates por começar com o Hundred, eu fico chateada porque sei que aquela pessoa, assim como eu em minha primeira formação, fez um curso insuficiente, por isso, lembre-se:


NUNCA CRITIQUE O MESTRE


Se parece louco para você, possivelmente, você não aprendeu o passo a passo de como introduzir cada exercício. Sabe aquela citação de Friedrich Nietzsche: “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”. Acredito que você só irá “ouvir a música” quando entrar no mundo do Pilates Clássico e praticar Pilates dentro dessa linha, pois é praticando que a música começa a ficar audível.


Talvez o Hundred tenha sido o primeiro exercício que a maioria dos professores aprendeu. Em muitos cursos ele é dado antes mesmo do Footwork. É icônico. Antes de termos uma formação no método clássico pensamos: como isso pode ser um aquecimento? Muitos profissionais ainda confundem aquecimento com alongamento. Antes de qualquer atividade física precisamos mesmo é aquecer e basta passar por ele para sentir o corpo aquecido, vivo, ansiando por mais.


Ele é o primeiro da série de Mat e Joseph o colocava nesta posição porque dentro de seus objetivos estava aquecer os músculos, fazer o sangue circular e trabalhar os pulmões com uma respiração ampla e controlada para preparar o aluno para a vigorosa série que estava por vir. Além disso, é uma forma mais óbvia da conexão do centro do corpo e é como começamos a fortalecê-lo.


Ao observar um Hundred podemos ver como anda a força, a flexibilidade, a capacidade respiratória e até a vitalidade de uma pessoa. Não é raro chegarem ao estúdio pessoas que não sustentam suas cabeças, não dobram minimamente suas colunas, não são capazes de encher os pulmões por 5 batidas e até tossem ao esvaziá-los por 5 batidas ou ainda não tem energia suficiente para deixar os braços firmes e vigorosos. Tantas e tantas coisas podemos fazer pelo outro no simples momento em que ensinamos o Hundred. E tantas e tantas coisas podemos aprender sobre o método no simples momento de observar o outro.


O exercício não necessariamente começa com 100 batidas de braço com o corpo enrolado para cima e as pernas na linha do olhar ou como é descrito no livro Retorno à Vida através da Contrologia “a poucos centímetros do chão”. Nem do jeito que podemos ver os professores fazendo no Instagram. Esse é o objetivo final do exercício. Se o profissional não passar pelo processo pedagógico nunca vai entender e talvez essas imagens sejam motivos para alguns não acreditarem que o método é para todos. Alguns professores ainda não conseguem imaginar que as pessoas que chegam ao estúdio com seus diferentes corpos, limitações, dores e objetivos irão conseguir fazê-lo. Pois sim, eles farão o Hundred, mas dentro de suas próprias capacidades. Muitos chegarão à forma avançada e outros não. Pode ser que para determinado aluno o Hundred comece apenas com as batidas de braço e as grandes respirações enquanto cabeça e pés ficam no chão. Desta forma, 99% das pessoas podem fazer. Afinal é um exercício para os pulmões e para a circulação. Tive um aluno que o fez pela primeira vez assim e, como era um cara meio arrogante, achei que ia dizer que não estava fazendo nada, mas para minha surpresa ele disse: "Caramba! Quem poderia acreditar que apenas respirar pudesse cansar tanto.”. Sim, mesmo desta forma, dependendo da capacidade respiratória da pessoa, condicionamento físico e intenção, cansa mesmo. Ainda ao respirar grande o aluno é obrigado a expandir a caixa torácica na inspiração, acionar o abdômen na expiração e ser capaz de controlar a entrada e a saída de ar, pois se puxar o ar rápido demais encherá os pulmões em 2 tempos e muitas vezes é isso mesmo que acontece. Aos poucos ele será capaz de controlar a respiração.


No início não adianta bombardear o aluno com 300 informações. Nós sabemos o que queremos e precisamos ter as informações na cabeça, mas ele só precisa ser alinhado e colocado para respirar e bombear. Pronto! Isso já o obrigada a sincronizar a entrada e saída de ar com o tempo de 5 batidas (se possível, se não podem ser 3, por exemplo). O tronco vai balançar, os braços estarão frouxos, eles vão bater os braços no chão e tudo isso deverá ser corrigido, mas, como bem disse o Sr. Pilates: "Lembre-se: Roma não foi construída em um dia"!


Implemente uma coisa de cada vez e acredite no método


No geral, a ansiedade e expectativa são mais nossas do que deles, por isso fique tranquilo e acredite na jornada.


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