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O Mito da Seita

  • moniqueaayala
  • 13 de fev.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 7 de mar.


Prof que treina = Prof feliz e mais capacitada
Prof que treina = Prof feliz e mais capacitada

Já ouvi de mais de uma pessoa que professores de Pilates Clássico são como uma seita. Trabalham do mesmo jeito, treinam do mesmo jeito, ficam repetindo que professores tem que treinar, bajulam o Sr. Pilates até não poder mais...


Tudo isso é verdade. E também é fundamentado. Talvez você esteja revirando os olhos e pensando : "Ih esta também faz parte da seita"! Se o caso for este: Vida longa para essa tal de seita.


No entanto, vou me defender. O Sr. Pilates viveu por quase 84 anos e desenvolveu seu método ao longo de muitas décadas. Dedicou sua vida a isso com seriedade, intensidade e respeito a sua própria verdade. Por isso, o método que ele criou é denso, refinado, extenso. Não tem como aprendê-lo sem mergulhar de cabeça. É estudo para uma vida inteira.


Faz sentido para mim que se nós escolhemos um propósito para nossas vidas e nele temos nossa forma de sustento é porque acreditamos que faz a diferença na vida do aluno. Se essa é a nossa crença, logo temos que admitir que fará a diferença na nossa vida também. Isso é um pensamento coerente.


Veja todo professor de Yoga é um yogue. Todo mestre de karatê é um lutador. Todo professor de ballet é bailarino. Esta lógica se repetirá em qualquer modalidade de actividade física, por que seria diferente na nossa profissão?


Dá para pagar as contas dando qualquer formato de aula de Pilates de qualquer que seja a linha de trabalho ou a falta de linha de trabalho, mas dá para ser feliz fazendo um monte de exercícios aleatórios, massagem com bolinha ou rolo a cada fim de aula só para ganhar o aluno (porque resultado mesmo essa massagem não dá, né?), ficando perdido em relação ao que fazer com o aluno, passando qualquer coisa para preencher o tempo da aula, buscando sugestões no Instagram e não tendo a menor ideia de como ensinar aquele exercício badalado para o aluno ou como posicioná-lo, desconhecendo o objetivo do exercício que você escolheu passar ou trabalhando de forma mecânica como um zumbi, sem prazer nenhum? Não é um julgamento, é apenas uma pergunta. Tudo isso já se passou comigo. Quando descobri a linha clássica e comecei a estudar e a praticar tudo começou a fazer sentido. O método clássico é uma ferramenta de trabalho maravilhosa, pois desenvolve uma linha de raciocínio perfeita, um entendimento de corpo e movimento incrível. Todo exercício é capaz de nos fazer entender muita coisa sobre o corpo daquele aluno e também nos dá a possibilidade de desenvolver o que for preciso, mas para as fichas caírem, os olhos ficarem afiados e nosso pensamento conseguir se organizar e decifrar as informações, é preciso dedicação. Para realizar qualquer coisa na vida que valha a pena é preciso dedicação.


Na nossa profissão dedicação significa, entre outras coisa, treino. O treino ensina o exercício, o sistema, como funcionam as molas, a quantidade de molas, o número de repetições, como posicionar o corpo, quais as inúmeras dificuldades que o aluno vai enfrentar... O treino constante nos mostra que os exercícios tem diversas camadas e para ensiná-los com precisão precisamos nos dedicar a chegar à mais profunda delas. Também nos faz entender que todos os exercícios estão interligados, que fazemos a mesma posição em diferentes exercícios e aparelhos porque cada um nos desafia de um jeito, que o corpo aprende, se fortalece, flexibiliza, avança, se liberta de padrões lesivos com a repetição. Além disso o treino focado no momento presente (concentração), trabalha a mente e as emoções. Além de ser uma forma de estudo, também nos desenvolve como um todo (corpo, mente e espírito) e de quebra nos deixa mais saudáveis como um todo.


Se toda vez que você lê esta frase do mestre Joe:


“Com 10 sessões você perceberá a diferença, com 20 sessões os outros irão perceber a diferença e com 30 sessões você terá um um novo corpo”


Você não entende, mesmo sendo professor de Pilates, fica dando justificativas, fala que o autor da frase é completamente louco ou que isso era coisa do tempo dele, então acredito que você não tem se dedicado a sua profissão (digo enquanto professor de Pilates e não como fisioterapeuta ou educador físico ou profissional da dança) e não tem Pilates em você. Se você não leva dentro, como vai ajudar o outro? O primeiro passo para ser mais feliz no trabalho é ter Pilates suficiente em você para apenas entender esta frase. Depois disso sim começa a jornada da sua nova vida profissional. Será longa, muitas vezes dura, mas muito mais e cada vez mais prazerosa. Tenho certeza que se você acreditar no caminho, vai entender que o Sr. Pilates era um gênio que estava à frente do tempo e não ultrapassado. Quem sabe vai até começar a chamá-lo de Joe e entrar para a seita, não porque virou moda, mas porque você, a sua forma, vai se tornar tão íntimo do método que verá o Sr. Pilates como alguém que está na sua vida.


Trabalhar com Pilates é uma escolha. Assim como a forma que levamos a vida, cuidamos da nossa saúde e trabalhamos. Respeito todas as formas de trabalho, mas não consigo deixar de convidar a todos para fazer parte desta seita.


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